Justiça contra a violência política de gênero: uma vitória de todas nós
Hoje compartilho com vocês uma importante conquista: Gilvan da Federal foi condenado por violência política de gênero. Essa decisão da Justiça não é apenas uma reparação pessoal — ela representa uma vitória coletiva de todas as mulheres que ousam ocupar espaços de poder e decisão. Desde que entrei na política, venho enfrentando, como tantas outras […]
4 abr 2025, 18:54 Tempo de leitura: 1 minuto, 28 segundos
Hoje compartilho com vocês uma importante conquista: Gilvan da Federal foi condenado por violência política de gênero. Essa decisão da Justiça não é apenas uma reparação pessoal — ela representa uma vitória coletiva de todas as mulheres que ousam ocupar espaços de poder e decisão.
Desde que entrei na política, venho enfrentando, como tantas outras companheiras, uma série de ataques que não têm relação com ideias ou projetos, mas sim com o simples fato de ser mulher, negra, de esquerda e ocupar um lugar que historicamente nos foi negado. Enfrentar esse tipo de violência é, infelizmente, parte do cotidiano de muitas de nós que ousamos quebrar esse ciclo de exclusão.
Essa condenação é simbólica e necessária. Ela mostra que violência política de gênero é crime, que não será mais tratada com naturalidade ou silêncio. Que homens que atacam mulheres no espaço político por puro machismo e misoginia serão responsabilizados.
Seguimos firmes. Porque nossa luta é por um futuro em que nenhuma mulher tenha que passar pelo que passei. Um futuro onde a política seja um lugar de debate, de ideias, de construção coletiva — e não um espaço de opressão e silenciamento.
Quero deixar aqui meu agradecimento especial ao advogado @saulosalvador, pela competência e compromisso, e às minhas assessoras @carlajbrandao e @yssamarillack, que estiveram comigo em cada etapa desse processo, acompanhando de perto todas as violências que vivenciei.
Que essa decisão sirva para encorajar mais mulheres a resistirem, a denunciarem e, acima de tudo, a seguirem ocupando todos os espaços. Porque o lugar das mulheres é onde elas quiserem — inclusive e principalmente na política.